domingo, 2 de janeiro de 2011

FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO

As chances de alcançar os resultados são grandes desde que elas sejam aplicadas corretamente



São várias as ferramentas de comunicação utilizadas no jornalismo empresarial. Juntas, ou aplicadas separadamente de maneira adequada, ajudam a empresa a conquistar os públicos internos e externos.

De acordo com Francisco Gaudêncio Torquato Rego, autor do livro Jornalismo Empresarial: Teoria e Prática, “as publicações empresarias não deixam de ser veículos de comunicação de massa”.

Para esse grande autor da área de comunicação empresarial, “os meios de comunicação de massa pretendem atingir interesses gerais de um público cada vez mais amplo. As publicações empresariais objetivam atender uma comunidade que se apóia na produtividade refletindo seus interesses e exigências”.

Segundo Rego (1987, p.41), as publicações empresariais, enquanto veículos jornalísticos, devem ter periodicidade, isto é, devem aparecer em intervalos sucessivos e regulares.

O autor destaca ainda: “As características do jornalismo, assumem nas publicações empresariais, um significado todo especial. A universalidade, por exemplo, deve ser entendida como todo o acervo de mensagens, de qualquer área, que possa interessar à empresa ou à comunidade empresarial. Nem toda mensagem de interesse da comunidade empresarial pode ser objeto de informação das publicações. [...] Se um dos critérios utilizados pelas empresas jornalísticas para determinar o que é ou não notícia está na política editorial, ou seja, na orientação ideológica das publicações, o critério mais válido para determinar o que é notícia na empresa é a própria política empresarial.”

Para estabelecer uma comunicação eficiente com seus diferentes públicos, uma boa estratégia é adoção de várias ferramentas de comunicação. Como são muitas, as mais utilizadas para alcançar os mais diferentes tipos de público são: house organ (minha especialidade), Boletim, Clipping, Endomarketing, Internet, Intranet, Jornal Mural, Mailing list, Mala-direta, Newsletter, Peças publicitárias (anúncio, encarte, folder, banner, móblie, decalcomania, outdoor, busdoor, amostra, brinde, etc), Press kit, Release, Revista, entre muitas outras.

Essas são apenas algumas das ferramentas que podem ser empregadas para melhorar a comunicação organizacional. Já testei todas e garanto que, quando aplicadas corretamente, funcionam mesmo.

Cabem aos profissionais da área, terceirizados ou funcionários diretos, analisarem quais ferramentas se aplicarão melhor à realidade da empresa, entidade, instituição ou organização.

Durante a análise pelas ferramentas de comunicação a serem adotadas é fundamental considerar questões como: Por que criar um veículo de comunicação? Para que ele servirá? O que ele informará? Para quem devo informar? O quanto essa ferramenta custará?

Perguntas como essas acima servem de base para que os profissionais e dirigentes considerem como referência a seguinte afirmação de grandes autores da área, Cláudia Lemos e Rosália Gáudio, no livro Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica: “Nem sempre um veículo tecnologicamente avançado ajusta-se ao público ou aos recursos com que se pode contar, por exemplo. E mais importante, um único veículo nunca vai atingir todas as pessoas. Entre os públicos de uma organização complexa, sempre haverá o empregado que preferia o mural ao correio eletrônico, a reunião de equipe ao informativo; ou o cliente que prefira a newsletter impressa ao CD-Rom e vice-versa”.

Por: Lillian Maria do Amaral Nogueira
Texto produzido para monografia da Pós-Graduação em Comunicação Empresarial com adaptações.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A COMUNICAÇÃO COMO DIFERENCIAL


Que a comunicação faz todo um diferencial dentro de uma empresa, isso todo mundo sabe. O engraçado é que poucos dirigentes aplicam a comunicação corretamente. E quem pensa que no universo educacional é diferente, está completamente enganado. Só profissionais competentes, com liberdade e autonomia para desenvolver seus projetos, sabe de tudo o que a comunicação é capaz. 
Para atingir uma comunicação eficaz, as instituições educacionais estão se conscientizando sobre a necessidade de manter sempre bem informado seu público alvo: alunos, professores, pais de alunos, colaboradores e comunidade que a cerca. O objetivo é transformá-los em multiplicadores das ações desenvolvidas pela organização bem como multiplicadores da imagem institucional da empresa.
Poucas instituições de ensino dispõem de canais de credibilidade junto aos seus públicos. A maioria opta por trabalhar apenas com a comunicação externa, e o que é pior, de forma precária.
Há necessidade extrema de estabelecer um canal de comunicação para transformar acontecimentos acadêmicos em notícia com dados interessantes e relevantes e não em notas repletas de adjetivos, bem como estreitar os laços entre instituições e seus principais usuários está cada vez mais clara.
Hoje em dia, já é possível notar a constante busca das instituições de ensino por melhores formas para trabalhar a comunicação interna e externa, unindo informação e integração através de ações adequadas.
Instituições que antes atuavam de forma passiva nas questões educacionais, hoje são forçadas a atuarem de forma ativa para satisfazerem as expectativas e necessidades de um mercado cada vez mais competitivo.
            A comunicação torna-se um importante diferencial para uma instituição pelo seu poder de estabelecer relacionamentos internos e externos com seu público alvo e assim, criando e mudando os conceitos de educação, comunicação e marketing.
            Considerando que a construção de uma comunicação eficiente e coerente da instituição constrói-se principalmente dentro de si mesma, ou seja, com seu público interno, é importante destacar os instrumentos que possibilitam o acontecimento dessa comunicação interna. Para tanto, é cada vez mais comum a utilização de ferramentas de comunicação para garantir a expansão ou simplesmente a sua existência no mercado.
            É dever das ferramentas de comunicação intermediar as relações entre a organização e seu público. Quando aplicadas corretamente são eficazes e muitas vezes, ajudam a transformar seus públicos em formadores de opinião e ainda conquistam a sua empatia em favor da instituição.
            Incentivar o público interno, principalmente, a ser defensor da organização fazendo com que eles “vistam a camisa” pode ser um grande e importante diferencial oferecido pelas instituições de ensino.  


Por: Lillian Maria do Amaral Nogueira
Texto produzido para monografia da Pós-Graduação em Comunicação Empresarial com adaptações.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A COMUNICAÇÃO COMO UM TODO

Quase tão importante que respirar é comunicar. A comunicação é a principal responsável pela relação existente entre as pessoas e os diversos grupos da sociedade. Sem ela, relações afetivas, trabalhistas ou comerciais seriam impossíveis.

Carlos Alberto Rabaça e Gustavo, no livro Dicionário de Comunicação (Rio de Janeiro, Editora Codecri, 2001, p.155), definem a comunicação como “conjunto dos conhecimentos (linguísticos, psicológicos, antropológicos, sociológicos, fisiológicos, cibernéticos, etc) relativos aos processos de comunicação”.

Derivada do latim “comunicar”, a palavra comunicação significa tornar comum.

Segundo Maria Alzira Pimenta, autora do livro Comunicação Empresarial (Campinas, Editora Alínea, 2006, p.20) “a comunicação é o reflexo da cultura humana, ao mesmo tempo em que se possibilita a sua construção e disseminação”.

Enfim, a comunicação pode ser verbal e não verbal. A verbal se dá através de palavras escritas ou faladas. E a não verbal quando a comunicação é feita através de gestos ou símbolos como desenhos, imagens e emissão de sons.

Ao longo dos anos, a comunicação foi evoluindo e continua a evoluir originando cada vez mais novos canais de comunicação. Atualmente, a comunicação possui uma vasta lista de meios de comunicação de massa, dos quais, entre os mais populares estão: jornal, revista, livro, televisão, rádio, telefone, cinema e internet.

Apesar das escritas serem atingidas no mundo empresarial, oficialmente foi durante a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, que a comunicação entrou para o cenário das empresas de todos os segmentos, dando início a uma sociedade de consumo.


Por: Lillian Maria do Amaral Nogueira
Texto produzido para monografia da Pós-Graduação em Comunicação Empresarial com adaptações.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

HOUSE ORGAN COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Jornal Empresarial é uma opção para melhorar a comunicação em ambiente coorporativo


ALGUNS DOS JORNAIS PRODUZIDOS POR MIM.



Muitas empresas encontram no jornal organizacional a ferramenta mais adequada para desenvolver a comunicação, almejando expansão dos serviços e fortalecimento da marca no mercado. É uma forma de informar suas ações e estabelecer uma comunicação periódica e institucional da organização com o público ao qual se pretende dirigir.
Popularmente conhecido como Informativo de Empresas ou Jornal, o house organ é um veículo de comunicação de caráter institucional editado especialmente para a comunicação com um determinado público alvo. Geralmente é concebido para divulgar os fatos e as realizações da empresa ou entidade, podendo assumir diferentes configurações, dependendo do público a que se destina.
O house organ é uma eficaz ferramenta de estímulo para os universitários e professores. Pode apresentar linguagem mais informal e às vezes divertida, abusando das imagens e ilustrações. Entre suas funções, está a motivação gerada através da valorização.
Acredito realmente na eficácia do house organ como ferramenta de comunicação em qualquer tipo de empresa. No entanto, é fundamental aplicá-lo corretamente e em conjunto com outras ferramentas de comunicação.
Pelo que pude constatar, o house organ está prosperando cada vez mais. Aos poucos, ganha mais espaço perante o seu público e mostram a tendência de se tornar a principal ferramenta de comunicação entre empresa e seus colaboradores. É certo afirmar que o house organ ainda precisa de melhorias. A principal delas, sem dúvida, está na conscientização dos dirigentes e dos responsáveis pelo setor de comunicação sobre sua importância. Outra melhoria, bem mais fácil de ser aplicada, é quanto ao planejamento.
Também existem falhas imperdoáveis na linha editorial dos house organs. A solução seria uma reforma na política editorial do jornal, ou seja, deixar de lado elogios e discursos que enaltecem a instituição como se ela fosse a única, simplesmente a melhor, como é colocado por Wilson Bueno no livro ‘Comunicação Empresarial no Brasil: uma leitura crítica’. Mas infelizmente, essa parece ser a linguagem mais utilizada pelas empresas, cobrada por todos aqueles que decidem pela circulação ou não da publicação.
Por outro lado, acredita-se que a maioria dos leitores, com certeza, prefere pegar o jornal produzido pela sua instituição para ler matérias jornalísticas, que transmita a informação com clareza, objetividade, livre de parcialidades e capazes de levar o próprio leitor a formar sua própria opinião sobre determinado assunto.


 Por: Lillian Maria do Amaral Nogueira
Texto produzido para monografia da Pós-Graduação em Comunicação Empresarial com adaptações.


COMUNICAR É PRECISO

A comunicação como uma questão de sobrevivência



Com a globalização, o avanço de novas tecnologias da informação e eterna luta pela competitividade a comunicação passou a ser mais presente nas empresas, apesar de ainda estar muito longe de se valorizada como deveria. Na tentativa de permanecerem no mercado, em posição de destaque, empresas de todas as áreas e segmentos vêem buscando alternativas para estabelecer formas de comunicação com o ambiente em que está inserida. Formas essas cada vez mais eficazes.  Porém, na prática, é muito comum empresas não aplicar suas próprias escolhas por alternativas de comunicação de forma adequada.
As mudanças que ocorrem constantemente em todas as organizações exigem maior atenção à sua imagem, fundamental para sua sobrevivência no mercado. A imagem pode influenciar direta ou indiretamente a qualidade dos serviços prestados por uma empresa.
Hoje, mais do que nunca, empresas de todos os segmentos se vêem induzidas a se adequarem aos novos padrões de eficácia e eficiência e a acompanhar as mudanças tecnológicas para melhorar os serviços prestados aos seus usuários. A busca é no sentido de renovar, satisfazer às novas necessidades e atentar para a concorrência cada vez mais acirrada.
A solução mais comum na luta pela competitividade está, na maioria das vezes, na comunicação empresarial que, por meio de suas inúmeras ferramentas, cria uma familiaridade e integração entre a empresa e seus principais públicos. Ao levar informação a todos os envolvidos direta ou indiretamente na organização, amplia a visibilidade das ações da empresa, projetando uma imagem positiva e aumentando a confiança do público em relação a seus serviços e profissionais. Em consequência, a organização pode indiretamente ampliar sua atuação no mercado e alcançar metas de vendas.

Por: Lillian Maria do Amaral Nogueira
Texto produzido para monografia da Pós-Graduação em Comunicação Empresarial com adaptações.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O PODER DAS REDES SOCIAIS

Através dessas redes é possível encontrar interatividade, comunicação direta e instantânea, fortalecimento da imagem e empregabilidade.


 

Redes Sociais como Twitter, Facebook, Orkut, Youtube, Linkedin, Foursquare, Myspce,  Blogs, entre muitas outras, viraram “febre” não só entre as pessoas como também entre as empresas.  A cada dia que passa, aumenta tanto o número de internautas inscritos em tais redes como o de empresas cadastradas. Comportamento que se deve pelo novo perfil do consumidor, totalmente conectado à Rede Mundial de Computadores, o que exige do mundo empresarial muito mais do que uma simples página na internet: interatividade.

Muitas empresas vêem nas Redes Sociais possibilidades de fortalecimento da imagem, valorização da marca, comunicação ativa e identificada, difusão do conhecimento, fidelização do cliente e identificação de novas lideranças. De fato, elas permitem tudo isso e muito mais. São capazes de organizar grupos de relacionamento, testar o mercado e ainda oferecer uma relação transparente e instantânea, além de outras inúmeras possibilidades.

Segundo pesquisa realizada pelo site TI Inside, os usuários de internet passam 3,7 horas por mês em sites de redes sociais. Só em maio de 2009, no mundo, mais de 734 milhões de páginas de redes sociais foram acessadas, representando 65% da audiência de internet. A pesquisa também revela que o Brasil ocupa a segunda posição no ranking dos países com maior número de acesso às redes sociais. De acordo com a consultoria ComSocore, líder mundial na medição de web, o brasileiro visita, aproximadamente, 1,22 mil páginas de redes sociais mensalmente, chegando a passar, em média, mais de seis horas por mês.

A grande adesão às redes sociais e à velocidade com que a informação é disseminada obriga, principalmente as empresas, a tomar cuidado redobrado. Não basta estar presente. É preciso disponibilizar conteúdo, relevar e monitorar tudo o que é exposto sobre uma corporação, marca, produto, bem ou serviço. É nesse contexto que as empresas presentes nas Redes Sociais vêm dando sua maior contribuição para o mercado de trabalho. Atualmente, são as principais responsáveis pela contratação de um novo tipo de profissional, o de Mídias Sociais.

Mas quem são esses profissionais? São, em grande maioria, profissionais da área de Comunicação Social e Marketing, como jornalistas, publicitários, relações públicas e profissionais de Marketing.  Torna-se cada vez mais necessário a figura constante de um profissional específico para trabalhar com essas novas mídias. Entretanto, não basta ter formação em Comunicação Social ou áreas afins, é preciso curiosidade, muita pesquisa e interesse sobre o assunto para construir uma carreira promissora na nova área que surge.

Com tantas vantagens para internauta, empresas e profissionais da área, não há como encarar as Redes Sociais como simples páginas de web. Suas inúmeras possibilidades garantem o sucesso e a permanência de tais redes por muitos e muitos anos. A tendência, como já vem acontecendo, como o caso do Orkut, que ganhou nova configuração, é que elas ganhem cada vez mais recursos e abram caminhos para novas ferramentas ainda mais interativas. Esse sim, é o futuro das Mídias Sociais.


Lillian Maria do Amaral Nogueira
Jornalista - Especialista em Comunicação Empresarial

MEU BLOG

Fazer comentários sobre os mais diversos assuntos da área de Comunicação, em especial todos ligados à Comunicação Empresarial, publicar textos próprios e fotos, expor trabalhos já realizados e divulgar meu currículo são alguns dos meus objetivos em criar o blog: http://trabalhosdelillianamaral.blogspot.com
Com o intuito de divulgar meus trabalhos, também pretendo através do blog, expressar minhas opiniões e dar dicas sobre cursos na área de Comunicação e leituras fundamentais para a área.
Espero que além de alcançar meus objetivos pessoais, que meu blog também possa contribuir para o conhecimento profissional de outras pessoas da área, e assim, quem, trocar experiências.